Acredito que para à maior parte de vocês Kcena não diga nada. Para um grupo de jovens em Viseu, no qual eu me incluo, significa tudo e mais alguma coisa. É um outro mundo, no qual nós nos descontraímos, libertamos nos e onde ficamos, por algumas horas , afastados daquilo que nos preocupa no nossos dia-a-dia.
O Kcena é um Projeto Lusófuno de Tatro Jovem conta com orientação de Graeme Pulleyn e é desenvolvido em parceria com o Teatro Vila Velha (Salvador/Bahia, Brasil) e com o Instituto Camões/ Centro Cultural Português – Pólo do Mindelo (Cabo Verde). Um dos seus principais objectivos é fomentar e valorizar a Língua Portuguesa através do teatro mas renova-se com o intuito de chegar a mais jovens, com novas ferramentas que contribuam para a formação teatral. (Source: Teatro Viriato)
PORQUÊ QUE ME MARCOU TANTO?
Há uns anos atrás decidi que aquilo que queria fazer quando fosse mais velha era ser atriz, só que de querer ser a realmente ser vai um longo caminho. A vontade de representar surgiu pela influencia de grandes nomes do cinema internacional, como a Audreu Hepburn, Julianne Moore e Nicole Kidman. Só que, como vos contei no post em que expliquei o meu 2016 só comecei a fazer algo na área da representação no passado mês de outubro. Depois desse primeiro projeto surgiu a oportunidade de me inscrever no Kcena, obrigada mãe e obrigada avô por nas últimas segundas e quartas feiras terem saído do quentinho das vossas casas para me irem buscar às nove da noite. E obrigada ao Graeme e a toda a equipa do teatro por de trás desta grande produção., sem vocês nada era possível.
É me difícil explicar-vos ao certo o que é, porque é várias coisas para várias pessoas. Para mim era como uma nuvem imensa, onde eu estava sempre confortável, quase como em casa. Lá estava sempre rodeada de pessoas fantásticas que entendiam a minha forma de pensar e com quem tinha várias coisas em comum, muitas mais para além do teatro. Era um sitio onde podia chorar e rir sem julgamentos, onde era super normal alguém espirrar ou bocejar e parecer que estava a ter um orgasmo. Lá, nem o céu era o limite, porque não havia limites, contava os dias para o próximo encontro e quando acabava já estava a desejar por mais. E sei que era exatamente o mesmo para os restantes participantes.
É me difícil explicar-vos ao certo o que é, porque é várias coisas para várias pessoas. Para mim era como uma nuvem imensa, onde eu estava sempre confortável, quase como em casa. Lá estava sempre rodeada de pessoas fantásticas que entendiam a minha forma de pensar e com quem tinha várias coisas em comum, muitas mais para além do teatro. Era um sitio onde podia chorar e rir sem julgamentos, onde era super normal alguém espirrar ou bocejar e parecer que estava a ter um orgasmo. Lá, nem o céu era o limite, porque não havia limites, contava os dias para o próximo encontro e quando acabava já estava a desejar por mais. E sei que era exatamente o mesmo para os restantes participantes.
A melhor parte desta experiência foi o convívio e tudo o que pode aprender com pessoas da minha faixa etária. Cada um dos participantes marcou me de maneiras diferentes. Já conhecia alguns deles, mas a maioria eram caras novas, pessoas com que Deus abençoou a minha vida por me ter dado o simples prazer de as conhecer. Era um grupo grande, mas mesmo assim conseguimos ficar intimo entre nós e criamos uma enorme família. No momento, a melhor coisa que me podiam dar era estar com todos eles, ao mesmo tempo, todos os dias.
E AGORA?
Na passada quarta feira a primeira parte terminou num espectáculo maravilhoso que foi apresentado a convidados dos participantes. A segunda parte vai começar com um grupo menor e apesar de ainda não sabermos quem são os seleccionados isso não está a provocar em mim um efeito negativo.
Quando a apresentação terminou eu fartei me de chorar e de abraçar pessoas, tinha sido uma experiência fantástica e eu já estava com tantas saudades daquilo tudo que não consegui guardar dentro de mim todos os meus sentimentos. Agora, quatro dias depois já estou mais tranquila. Vou sentir falta do grupo e de tudo aquilo, mas agora encaro essa probabilidade de forma mais tranquila. Foi como alguém muito especial me disse: o que importa são as memórias e experiências que vivi e esses vou leva-las comigo para a vida.
Obrigada Teatro. Obrigada Kcena, para sempre grata.
Vocês alguma vez participaram num grupo de teatro? Ou fizeram parte de um projeto realizado pela escola? Contém me todo nos comentários e não se esqueçam de subscrever. Afinal, quem está subscrito lê sempre primeiro. As imagens que ilustram este post não são conteúdo meu. A primeira foi encontrada através do Pinterest e editada no editor online Be Funk enquanto as duas últimas são trabalho de Ali Na Rua, sem qualquer alteração da minha parte.
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