Faço parte dessas pessoas que gostam e sempre gostaram de festejar o seu aniversário, sem me importar que os anos venham a aumentar. Gosto de ter ou acreditar que um dia no calendário é só meu e que não há mal ser o centro de atenções uma vez ao ano, mesmo que não goste nada.
Gosto dos sorrisos genuínos quando os amigos me desejam um feliz aniversário. Não gosto das prendas, detesto que gastem dinheiro comigo à toa (mesmo sabendo que troco prendas com os amigos mais próximos) o que gosto mesmo é da companhia. Que amigos antigos se lembrem de mim e mandem mensagens a desejar tudo de bom com promessas de um café, que ambos sabemos que nunca vai acontecer por falta de tempo ou disto ou aquilo. Mas não é o café que interessa, nem o comprimento da mensagem ou muito menos o quão boa ela é, não quero mensagens pra chorar ou que me deixem com sorrisos parvos no rosto. Quero abraços e beijinhos, mais do que aqueles que quero sempre. E quero amigos, daqueles verdadeiros que trazemos sempre no coração, bem do meu lado para festejarmos todo o dia, toda a noite... Quero os este ano e para o próximo, para que brindemos sempre neste dia. A mim, porque faço anos. A eles, porque me aturam e fazem dias como estes os melhores do mundo. Daqueles que guardamos para contarmos aos nossos netos.
Hoje, mais uma vez, brindamos a mim. E que o brinde seja acompanhado de muita música boa, porque como dizia o grande pensador contemporaneo Toy: vou beijar, vou dançar... Vou hum hum até me cansar
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