Sou do tipo de rapariga que anda sempre com o telemóvel nas mãos, headphones nos ouvidos e que trás no seu pensamento aquele rapaz especial.
Eu sou apenas uma menina, ou uma rapariga. Gosto que me digam que sou bonita, mas nunca acreditarei nisso. Não estou sempre correta, mas odeio admitir estar errada. Estou sempre a sorrir, mas nem sempre estou realmente bem. Posso ser lida com um livro aberto, mas escondo muita coisa. Trabalho bastante pelas coisas, mas por vezes não recebo o que mereço. Amo tanto as pessoas, mas não tenho nenhuma que me ame como uma. Faço as pessoas rir, mas não tenho quem enxugue as minhas lágrimas. Tento fazer alguma diferença, mas as coisas não estão sempre a meu favor. Tento esquecer os maus momentos, mas algumas dores acompanham-nos por uma vida inteira, até ao último suspiro. Não quero perder ninguém, mas o tempo tem levado aqueles que me são mais especiais...
Se o amor cresce, então, porque é que as meninas nunca ficam com aqueles que roubaram os seus corações? Se as raparigas, realmente, fazem de tudo para criar algo eterno, porque é que acabam magoadas, sempre? Eu sou uma rapariga e raparigas partem se facilmente, não importa o quão forte elas pareçam. Elas merecem amor e isso devia estar nas suas vidas, não importa o que eles dizem... Até porque eles nunca perguntam quem tu és. As raparigas acreditam no amor e elas fazem por ele, tudo o que podem. Eu sou uma menina e só quero uma mão na qual segurar e caminhar até ao fim, esquecer toda esta dor, eu mereço o teu eterno amor. Eu sou apenas uma rapariga... Orgulhosa por ser uma menina... Sim, eu definitivamente, sou.
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