SE EU FOSSE ARABELLA | Vergonha


Sinto-me envergonhada pela maneira como me comportei nas últimas semanas. Aliás, nos últimos meses.  Desde que 2016 começou que eu simplesmente deixei a minha vida andar, passei por vários momentos e por várias pessoas e não me dei ao trabalho de parar para aproveitar aquilo com que estava a ser abençoada. 

Acomodei me aquilo que tinha, ao que já conhecia. Não me importei em fazer novas amizades ou sequer tentei conhecer pessoas novas. Julgava já ter encontrado tudo o que precisava para ser feliz e comecei a levar a vida como se fosse viver duas vezes. Deixei que a vida fosse passando por mim enquanto eu tirava prazer das pequenas coisas que tinha comigo e, com isso, desleixei-me. 

Apesar de não me ter esquecido da programação de posts do blog, não me importei em continuar a produzir conteúdo para ser postado todas as segundas, quartas, sextas e domingos. Durante uns tempos, estar sem computador ou a pressão escolar foram justificações válidas, mas já não o são. O problema aqui sou eu. A forma como me organizo. A forma como deixo passar as coisas por mim.

Sou eu, que não luto o suficiente para ter tempo para o blog. A culpa é mim. E eu tenho vergonha disso.

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