MERMAIDS DON'T DO HOMEWORK | Cada vez mais perto da Vida Universitária


Acredito que neste momento não sou a única a passar por isto. É impossível que dentro das centenas de estudantes que este ano pretende ingressar ao ensino superior eu seja a única que passou os últimos 22 dias (ou coisa que lhe valha) a ter de uma crise de existencialidade e dois ou três ataques de ansiedade por dia.

Para quem acompanha o blog (pessoas que eu amo do fundo do coração por me continuarem a ler mesmo quando eu me esqueço de escrever) viu no post TERMINAR O SECUNDÁRIO, TIRAR A CARTAR, RANCHAR E MUITO MAIS... que desde que eu fiz a minha candidatura online (tipo no próprio dia 17 porque deixar as coisas para o último dia até pode ser o jeito favorito dos portugueses, mas nesse aspeto gosto de fugir à tradição) que tenho passado um mau bocado. Já chorei, passei noites em claro, vomitei e cheguei a pensar em desistir de tudo, principalmente das coisas que dou como garantidas. Depois acabei por me ocupar com todas as outras atividades que tinha na vida, como tirar a carta, o rancho e até as responsabilidades que tive como mordoma da comissão de festas de Moure de Madalena.

Quando dei conta as atividades que me ocupavam os dias foram concluídas (como a festa) e outras passaram a ocupar menos tempo e, com o aproximar do fim do prazo da candidatura o bichinho voltou a nascer do meu próprio ventre para me aterrorizar e me fazer questionar tudo mais uma vez. Acredito, que no meu caso, as indecisões não desaparecem porque o meu grande sonho sempre foi ser atriz, mas por motivos pessoais eu decidi não cursar teatro para poder ficar na minha cidade natal. Então, e por mais que comunicação social e educação básica sejam coisas das quais eu gosto e que eu acredito que me fariam ser uma profissional contente com o seu trabalho fico constantemente a questionar me: então, daqui a trinta/quarenta anos eu quero estar a apresentar o jornal da noite ou a mostrar aos meus netos as fotografias das primeiras turmas que tive?


E sabem o que é pior? As pessoas costumam dizer me que quanto à universidade entrar é fácil, o difícil é sair. E, obviamente eu sei que depois de entrar é que começam a surgir as verdadeiras dificuldades, mas se eu me sinto mentalmente esgotada com a fase da candidatura, o que levou a que todo o meu sistema nervoso se unisse contra mim, o quê que será de mim quando tiver de enfrentar as frequências? Ou as longas noites passadas a preparar um trabalho qualquer? É, meus unicórnios e minhas fadas, talvez eu não tenha estufo para ser aluna universitária. Vou desistir por causa disso? Não senhor, aliás, nem o desemprego ou o trabalho como caixa do continente depois de formada me farão arrepender de ter optado por ingressar na universidade em 2017.

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3 Comentários

  1. A pior parte (para mim) é ficar à espera de saber se entro ou não no curso que pretendo. Eu terminei o secundário à dois anos e tirei um TeSP em Organização e Gestão de Eventos. Ora se pretendermos entrar na licenciatura - é o meu caso - temos apenas 5 vagas para o curso que pretendemos no diurno, o que me deixa assustada porque existem umas 15 pessoas da minha antiga turma do TeSP a querer entrar no curso... E 5 VAGAS APENAS! Ora eu sei que tenho uma média minimamente boa (um 15.05 vá) no entanto não sei como estão os restantes, e isso é assustador :p Sair para mim não é problema (porque estive no TeSP e já tenho uma noção de como as coisas funcionam), o pior para mim é entrar ehehe
    Beijinho,

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  2. Entendo o teu sentimento pois ando a passar pelo mesmo. Só espero conseguir entrar naquilo que realmente quero.

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