MORENO | Talvez tu sejas o meu maior amor #getweird


Eu não posso apagar todas as madrugadas que passei a chorar agarrada a memórias de histórias que já não existiam, também não posso negar todas as declarações que eu fiz para pessoas que não mereciam as minhas palavras e nem as vezes em que eu corri por algo que não merecia todo o meu esforço. Eu já bati demais com a cabeça na parede e ganhei alguns arranhões por teimar em insistir naquilo que, nitidamente, não tinha jeito. Eu sou teimosa de nascença, não sei abrir mão antes de tentar o suficiente para aceitar que algumas coisas não são para ser. Eles não eram, mas a gente, bem, a gente talvez seja.

Eu não quero excluir de mim toda a bagagem que trago das relações que deram errado. Ou que não deram certo o suficiente para serem para sempre. Não quero fingir que tudo sempre foi azul e que o tempo nunca esteve nublado. A coisa já ficou feia aqui dentro, tipo aqueles furacões que passam na televisão, e eu já tive que me reconstruir uma porra de vezes. Mas, também, já houveram coisas boas e momentos em que o riso parecia que duraria para sempre. Eu tenho um passado, tu tens outro, e nós não precisamos esquece-los deles para conseguirmos lembrar nos de que o que importa é o agora.

Moreno, tu não és o meu primeiro amor e talvez não sejas o último, mas eu quero que nós sejamos alguma coisa e isso, talvez, se torne o suficiente para que tu sejas o meu maior amor. Então, por favor vê se não desapareces. Não quero ter que te ver de longe e saber que poderíamos ter dado certo. Não quero ter que me culpar por não te ter feito gostar de mim da forma que eu queria. Não quero te deixar ir porque sei que tu queres ficar. Tu tens que ficar, entendes? Está na cara, na minha, na tua, na dos outros. Os nossos amigos já perceberam, a nossa família já está a comentar e até o meu irmãozinho pergunta quando é que o meu namorado vem cá a casa.

Todos dizem que somos parecidos e que até formamos um casal bonitinho. Eu sempre rio, porque no fundo eu também acho. Mas os meus achismos só me têm levado a coisas erradas e então eu acabo por te deixar conduzir o barco, por fim tu dizes que nós estamos apenas a conhecer. Temos que aprender a dar mais forma a esse "estamos a nos conhecer." Não estamos. Já sei o suficiente sobre ti e tu já sabes o bastante sobre mim. Eu sou só tua. Eu só penso em ti e já me odeio por gostar tanto desta história ao ponto de não conseguir omitir isso nem mesmo para as outras pessoas.

Eu acredito em ti e nas coisas que me dizes quando só estamos nós os dois. Eu acredito que tu queres, mas tens medo de te deixar envolver. Eu acredito que eu posso ser a mulher que tu sempre quiseste. Eu sempre fui clara, sempre escancarei o que eu sinto e tu sempre te fechaste. Não te culpo por isso e nem quero te pressionar, mas amor, todo o mundo já notou a nossa cena e têm fé para que aconteça! O que falta para tu largares tudo e apostares em nós? Não falta amor, não falta carinho. Não falta cama desarrumada, nem vontade de estar junto. Falta tu aceitares que mesmo esta história desandando de vez em quando eu luto para que seja como eu sempre sonhei.

Não espero o príncipe encantado, nem a carruagem. Não sou nenhuma princesa, mas se tu me tratares como uma e me fizeres derreter ainda mais por ti, Moreno, eu juro te muito mais amor e um seja eterno enquanto durar. Topas fazer me feliz todos os dias e não só quando a saudades falar mais alto!?

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2 Comentários

  1. Respostas
    1. É algo típico quando tens o romantismo característico do século XIX enraizado no sangue que te corre nas veias. Vives e amas intensamente. Pelo menos é assim comigo.

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